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11 Unidade 1 – paixão nacional

século XV

A descoberta de novos mundos pelos europeus alimentou o debate sobre a unidade ou a difer-ença dos homens, em função do contato com so-ciedades não ocidentais das Américas, da África e da Ásia.

século XVIII

Os Direitos do Homem e Cidadão – principal docu-mento da Revolução Francesa de 1789 – aborda o direito que os indivíduos têm de manifestarem, livremente, a opinião e a crença e, ainda, de se as-sociarem em grupos.

A diferença é um subproduto da identidade. A dif-erença entre nós e eles ou entre mim e ti é explici-tada por meio da comparação, ou seja...

...tomamos aquilo que somos como medi-da para descrever e avaliar aquilo que não somos e aos outros, aqueles que não fazem parte de nosso grupo.

A identidade faz contraponto com a diferença. Sendo assim, todo aquele que não é igual a mim e a meu grupo é diferente, ou seja, é o outro.

De modo geral, usamos os atributos de nosso grupo como referência para avaliar aqueles que não fazem parte dele.

A diversidade cultural é um tema que remonta à Antiguidade.

século XX

A Declaração Universal dos Direitos Humanos reforçou a ideia de respeito à diversidade cultural em um momento marcado pelo trauma do holocausto e das experiências de colonização pelo mundo afora.

A desagregação do mundo socialista, a formação de novos estados e a globalização econômica deram fôlego ao pluralismo cultural, que passou a fazer parte da agenda política de muitos Estados e movimen-tos sociais.

Como nos vinculamos e passamos a nos sentir parte de determinado grupo social ou de uma mesma coletividade? Em que momento começamos a nos perceber diferentes de outros grupos? Qual é a re-lação entre identidade e diferença?

A noção de diferença e a noção de identidade estão relacionadas entre si, como se identidade e diferença fossem dois lados de uma mesma moeda.